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Historial

A Associação do Rancho Folclórico Infantil de Albufeira (ARFIA) foi constituída a 2 de Abril de 1987, associação esta que apenas efectuou alguns ensaios, nunca tendo realizado qualquer exibição. Mais tarde em Maio de 1997, surgiu a intenção de se constituir um grupo folclórico em Albufeira que acabou por aproveitar a constituição anteriormente feita.

 

O Rancho Folclórico de Albufeira conta já com 30 anos de idade é composto por cerca de 50 elementos de diversas idades e tem como principal objectivo a representação fidedigna dos usos e costumes da cidade de Albufeira por todo o Portugal de lés a lés, bem como além fronteiras, tendo participado em inúmeros Festivais Nacionais e Internacionais como em Itália e Suiça.

 

Este grupo pretende representar através dos seus trajos, danças e cantares, duas vertentes muito características da então “vila de Albufeira“ : a pesca e a agricultura.

 

A vertente ligada à zona litoral da vila, com a sua vida do mar, usos e costumes da orla marítima, daí ser possível observar entre os figurantes:

- “o Pescador“ que coze as redes;

- “o Conquilheiro“ que se faz acompanhar do seu arrasto;

- “o Mestre de embarcação“ com o seu búzio e a sua lanterna;

- “a Mulher da fábrica da sardinha“, dado que em tempos houve em Albufeira uma grande indústria da conserva da sardinha

 

Da vertente mais rural, representativa da vida do campo temos:

- “apanhadores de frutos secos“

- “casal de camponeses“ que semeavam na antiga várzea da Orada

- “o Maltês“ responsável pela guarda dos pomares de laranja tão abundantes em Vale de Parra e Branqueira.

 

De entre os nossos figurantes é possível ver:

- “Mulher da empreita” que faz as tiras de empreita que depois de cozidas com a baracinha resulta nas alcofas de empreita que ajudavam na apanha dos frutos;

- “Mulher que faz a meia de cinco agulhas” e a que faz “renda ao ombro“, todas elas trazem calçado os seus sapatos de ourelo.

É também possível desfrutar da riqueza dos trajos: “Domingueiro Abastado“ e “Domingueiro Remediado” e da beleza dos trajos de: “Os Noivos“ , “Casal de Namorados“ e “Trajo de Ir à Missa“.

 

De entre os dançarinos, encontram-se trajos representativos da vida quotidiana da vila como “o Aguadeiro“, “a Lavadeira“, “Varredor de Rua“, “o pescador e a sua mulher” que faz a venda do peixe apanhado, “os Moços de Recados“ e as crianças que brincavam com os peões e os muzinos no caso dos rapazes ou com as bonecas de trapo e ainda o jogo da macaca no caso das raparigas.

 

Para finalizar podemos ainda observar “O Casal de Montanheiros“, “Trajo de Ir ao Mercado”, particularmente ao mercado do Algoz e o “Trajo de ir à Feira”, neste caso à feira da Guia, outros então mais ligados ao descanso e ao lazer dos quais se destaca o trajo de “Cerrabeco“.

 

No que respeita às danças e cantares, de entre os bailes de roda como o “Nosso Algarve“, “Ponha aqui o seu pézinho”, “Adelaide, Adelaidinha“, “Ladrão da Roda“ , “Joguei o papelinho ao ar” destaca-se o típico e conhecido “Bailde Mandado“ com as suas marotices, a bonita “Valsa Rasteira“ e o “Valso Pulado“ mas é essencialmente pela primazia e rapidez dos corridinhos que os algarvios são conhecidos, culminando a nossa apresentação com a dança rainha do Algarve, estamos pois a falar de “Alma Algarvia“.

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